O microchip, uma ideia de Geoffrey Dummer
e construído mais tarde por Jack Kilberg em 1958 evoluiu imenso desde a sua
conceção. Hoje em dia, um transístor que é usado na fabricação do chip já é 20x
menor que o vírus da gripe, então já é possível criar um chip capaz de
percorrer a corrente sanguínea e destruir o próprio vírus da gripe. Versões
desse mecanismos foram imensamente utilizados durante a Segunda Grande Guerra
por Sir Robert Alexander Watson-Watt para os sistemas de radares de deteção,
que são os pais dos atuais sistemas RFID.
Sir Robert Alexander Watson-Watt |
Na mesma década O governo Norte Americano começou a
voltar a sua atenção para os sistemas RFID. Este pediu ao departamento de
energia para desenvolver um sistema capaz de rastrear materiais nucleares e
para tal desenvolveram-se transponder que conteriam informações sobre a carga e
o motorista.
Na década de 1990 entrou em cena o RFID baseado na
tecnologia UHF (Ultra High Frequency) o qual oferece um alcance de leitura
muito maior (aproximadamente 6 metros sobre condições boas) e transferência de
dados mais velozes. Foi a altura do inicio da etiquetagem de mercadorias com
estes dispositivos e a sua programação para a redução dos roubos de carga.
Estes dispositivos eram programados para serem reconhecidos por sistemas de
diferentes formas caso a mercadoria tivesse sido paga ou não.
Em 1999 houve o “boom” do sistema RFID quando quando o
Uniform Code Concil, o EAN internacional, a Procter & Gamble e a Gillette
se uniram e estabeleceram o Auto-ID Center, no Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT). Dois professores, David Brock e Sanjay Sarma, realizaram pesquisas
para viabilizar a utilização de etiquetas de RFID de baixo custo em todos os
produtos feitos, e rastreá-los.
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